A Direcção Regional de Cultura do Centro, com algum atraso devido à inexistência de Orçamento do Estado, abriu as candidaturas para o Programa de Apoio à Acção Cultural para 2022 destinado a todos os agentes culturais não profissionais da Região Centro, o qual e no que toca à distribuição de verbas, “pretende dar continuidade aos apoios já entregues desde 2019 com a intenção de valorizar os agentes culturais da região, seguindo as mesmas linhas dos anos anteriores”, como disse a Directora Regional, Susana Menezes.

Com um orçamento total de 70 mil euros, a Direcção Regional de Cultura do Centro pretende apoiar iniciativas que estimulem a capacitação das comunidades locais, fortalecer o tecido cultural não profissional, estimular a criação de redes culturais nos territórios da região, estimular uma política de qualificação dos agentes culturais não profissionais e, sobretudo, que os projetos estejam alinhados com o compromisso da cultura para a “Agenda 2030”, como deu a conhecer Susana Menezes.

“A avaliação dos projectos submetidos vai ter em conta a ligação aos objectivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, que abordam temas como os direitos humanos, a orientação cultural, combate ao racismo, preservação ambiental, entre outros”, disse a Directora Regional, acrescentando que “cada projecto apoiado, independentemente da vertente artística a que está associado, ronda o mínimo de mil euros e o máximo de 1.500 euros, por projeto. Estes podem ser feitos em conjunto com outras associações, mas o tecto de financiamento por projecto não se altera”.

Susana Menezes referiu depois que “após a aprovação da candidatura e a partir do momento da realização do projecto, basta a apresentação dos respetivos recibos de despesas para o montante atribuído ser entregue à associação”, dando ainda a conhecer que “as candidaturas terminam a 15 de Setembro e podem ser submetidas iniciativas realizadas entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2022, um prazo mais alargado do que é habitual para que nenhum projecto deixe de ser apoiado” porque, e como recordou, “infelizmente, nos anos anteriores, não foi esgotado o orçamento alocado a estes projectos, mas continuamos à procura de iniciativas com valor local e regional para que se possa entregar o valor na totalidade”, lembrando por isso que, para responder a qualquer dúvida, está disponível “a nossa equipa do Gabinete de Apoio aos Agentes Culturais”.