REGIÃO DE COIMBRA: Fundos europeus são essenciais no combate às assimetrias territoriais

A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) tem várias iniciativas empresariais cofinanciadas por fundos europeus, maioritariamente dos setores da indústria e do turismo, que se revelam estruturantes, quer para a criação/manutenção de emprego, quer para a modernização de micro e pequenas empresas, em especial nos territórios de baixa densidade, favorecendo a coesão económica e social da região.

Para os dar a conhecer, a CIM-RC (entidade que gere fundos comunitários e é beneficiária de diversos programas de financiamento) prepara a divulgação de um ciclo de reportagens e segundo explica o seu presidente, Emílio Torrão, “nos últimos anos, as disponibilidades financeiras destinadas à Região de Coimbra espelham a forte aposta dos fundos estruturais no desenvolvimento da qualidade de vida dos nossos 19 municípios. Os fundos europeus têm gerado um efeito positivo nos principais indicadores económicos da Região, em especial no turismo, nas exportações, no volume de negócios, no PIB e no emprego”.

O desconhecimento por parte da sociedade portuguesa relativamente ao papel da União Europeia (UE) e à importância dos fundos europeus para o desenvolvimento do país é o que motiva a CIM-RC a promover a divulgação, com recurso a um ciclo de reportagens pedagógicas, dos investimentos estruturantes dos fundos comunitários do SI2E e do PAPN, na educação, na saúde, no turismo, na cultura, no ambiente e na formação da região.

“Estes são investimentos importantes, transversais a diversas áreas. Dadas as características únicas do território da CIM-RC, a utilização dos fundos comunitários permite promover o desenvolvimento regional, produtos endógenos e identitários da região, no quadro de uma estratégia supramunicipal concertada entre os 19 Municípios que a constituem. Todos devem ter deles conhecimento”, disse ainda
Emílio Torrão.