Para o representante do MAAVIM, a manifestação de sexta-feira – ver aqui notícia relativa – (…) «faz sentido» porque (…) «ele (Ministro) tem reagido àquilo que nós temos pedido», nula alusão às alterações que o Ministério da Agricultura tem feito depois das reivindicações apresentadas. Aquele dirigente acrescentou à TVI que (…) «está tudo escrito, temos sinalizado (os diferentes casos), temos falado com as pessoas», reconhecendo (…) «que se não fosse o apoio solidário dos portugueses (…) as pessoas estavam pior do que o que estão», salientando mesmo que (…) «há já pessoas a passar fome, há agricultores sem receberem nada».
Criticando que o governante só reúne nos gabinetes das câmaras e do Ministério, Nuno Pereira deixou o convite: «O senhor Ministro tem que lá ir, que vá ao terreno, que vá ver os casos reais», disse, ao considerar que Capoulas Santos (…) «deve estar completamente fora da realidade que se está a passar no terreno».
Nuno Pereira reagiu às declarações de Capoulas Santos, que se mostrou surpreso pelo conteúdo das reivindicações: «Vejo com muita estranheza e estupefacção porque o Ministério da Agricultura fez um esforço gigantesco para responder àquelas que eram as primeiras preocupações e as principais reivindicações dos agricultores, que era pagar rapidamente porque, quem sofreu aquela tragédia, estava numa situação em que necessitava de ajuda», disse.