No sábado e domingo, foram de festa com uma verdadeira multidão de pessoas a assistirem às Marchas Populares 2023, organizadas pela Câmara Municipal e Junta de Freguesia, com a colaboração da Marcha do Vale de Açor.
Na tarde e noite de sábado, foi ponto alto da festa com o desfile cheio de alegria e cor a encher as ruas da vila e que culminou na Praça José Falcão. Foi de facto e como esperava “uma noite fantástica”, como disse o presidente da Junta de Freguesia, João Paulo Fernandes, proporcionada pelas “oito belíssimas Marchas”, a Marcha da Junta de Freguesia de Vila Nova; Marcha do Centro Recreativo e Cultural de Semide; Marcha da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Vale do Açor; Marcha da Casa do Povo – Centro de Cultura e Desporto de Miranda do Corvo, Marcha da Escola Básica de Lamas e Marcha do Solar das Chãs e ainda com as convidadas, a Marcha de Santa Clara e a Marcha de Cernache.
A ajudar à festa (e como não podia deixar de ser), as tasquinhas na Praça José Falcão, onde não faltaram a sardinha e outros petiscos (a Junta ofereceu parte da sardinha e a broa), a actuação da Banda NGK, tudo isto a constituir-se como “um evento de muita dança, de sorrisos, de partilha, em suma, um evento feliz fazendo jus ao nosso slogan, Aqui Sou Feliz”, como considerou a vice-presidente da Câmara Municipal, Marlene Rodrigues, e “uma mais-valia para o concelho de Miranda do Corvo”.
Na noite de sábado, o Parque do Cerejal foi o palco privilegiado para a exibição das Marcha de Vila Nova do Ceira, Marcha do Pé Salgado, Marcha do Terreirinho, Marcha de S. Paulo e Marcha do Pombal que, mais uma vez, em grande e em força, mostraram e demonstraram o querer de todos aqueles – e são muitos – que se envolveram na sua organização e a quem o presidente da Câmara Municipal, Rui Sampaio, agradeceu “o vosso trabalho, o vosso esforço”, para continuar a manter esta tradição, de muitos anos.
Um trabalho digno de realce nos bonitos trajes apresentados, nas coreografias, nas letras e nas músicas alusivas aos temas trazidos por cada uma das Marchas que, num sempre salutar e “aguerrido espírito bairrista”, encheram de alegria e cor o Parque do Cerejal e onde receberam nas suas bandeiras as fitas alusivas, impostas pelo presidente da Câmara Municipal, trocaram lembranças e agradeceram também toda a colaboração dos músicos, dos padrinhos, dos patrocinadores, das Juntas de Freguesia, do Município.
E cada uma das Marchas “de cores alegres e vibrantes” se apresentou “feliz, divertida e cheia de orgulho no seu Bairro”. E não foram esquecidos aqueles que “não se encontram mais entre nós, mas cujo inestimável contributo continua a fazer parte da tradição das Marchas Populares do Concelho de Góis”. E apesar de diferentes, todas se destacaram, todas a cumprirem em pleno e como diz uma das canções: “S. Paulo já dança na rua/Porque a noite é sua/E é fanfarrão (…)/E esse bairrismo já brilha/E és maravilha, nosso coração”.
Um brilho que brilhou em todos os marchantes, em todos os músicos e que contagiou as muitas pessoas que estiveram no Parque do Cerejal onde “e apesar dos tempos terem mudado”, pode ser visto e apreciado que “ainda há quem queira defender o seu Bairro e insista em não deixar morrer o espírito bairrista”.
Na noite e 28 de Junho próximo, as Marchas vão voltar a desfilar no Largo da Igreja, em Vila Nova do Ceira.
O Parque do Mandanelho, à semelhança de anos anteriores, voltou a ser o palco das Marchas Populares do concelho, e uma vez mais, o “pulmão da cidade” encheu. Mais de um milhar de pessoas assistiu durante a noite do passado sábado ao desfile de 10 marchas, três infantis da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD), Obra D. Josefina da Fonseca e o Centro Social e Paroquial de Seixo da Beira; e seis marchas seniores: Arcial, Rancho Folclórico de Lagares da Beira, Eptoliva, freguesia de Seixo da Beira, freguesia de Meruge, Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Vale do Cobral (ADSCVC), e a Associação de Recreio e Cultura de Lagares da Beira.
O Centro Social e Paroquial do Seixo da Beira foi o primeiro a pisar o palco com o tema “Mundo Ideal”; seguiu-se a Fundação Aurélio Amaro Diniz com a marcha dedicada a “O Circo” e por fim a Obra D. Josefina da Fonseca que apresentou “As Cores da Nossa Região”, temas enquadrados com os projetos educativos das instituições.
Seguiram-se os marchantes seniores que, como vem sendo habitual, surpreenderam o público presente com as suas roupas e coreografias. Este ano, seis marchas provenientes de várias localidades do concelho pisaram o palco daquele pulmão verde da cidade com a elevada qualidade que já é característica do evento.
A marcha da Arcial foi a primeira com o tema “As fontes de Oliveira do Hospital”, seguiu-se a estreante Marcha da Freguesia de Seixo da Beira que recordou o “Pão Cozer à Moda Antiga”; Marcha da Freguesia de Meruge dedicada à “Música”; Marcha da Associação Cultural e Recreativa de Lagares da Beira que apostou no “Ciclo do Azeite”; EptoMarcha com o “Regresso ao Passado”; e Marcha do Rancho Folclórico e Cultural de Lagares da Beira que lembrou “Os Maias”.
Começando por destacar a (…) «exuberante moldura humana» que encheu o Parque do Mandanelho, o presidente do Município agradeceu a todos os envolvidos na realização das Marchas Populares de Oliveira do Hospital, reconhecendo que (…) «tudo dá trabalho. Há aqui muito trabalho, há aqui muito talento, mas acima de tudo há aqui muito brilho».
Dando nota que na grande noite das Marchas Populares estiveram envolvidos 578 marchantes, e isso é sinal (…) «que há muita gente a gostar da sua terra, a puxar pela sua terra, a puxar pela sua marcha», e somando a marcha convidada (Alfama), na noite de sábado desfilaram 640 marchantes, sem contar com os músicos – elementos de todas as filarmónicas do concelho.
A terminar a sua intervenção, José Francisco Rolo endereçou um reconhecimento especial à organização – pelouro da Cultura (vereadora Graça Silva) – (…) «e aos funcionários» do Município.
«Como presidente da Câmara tenho orgulho de ter-mos um concelho que oferece aos seus cidadãos uma noite com esta qualidade e com este brilho». «Oliveira do Hospital e as nossas marchas são lindas!», concluiu.
Recorde-se que às dez marchas do concelho de Oliveira do Hospital, uma vez se juntou a lisboeta Marcha de Alfama, que encerrou o espectáculo popular com o seu tema dedicado à “Sina do Estivador”.