REGIÃO: RALLY DE PORTUGAL REGRESSA À LOUSÃ, GÓIS E ARGANIL E ESTREIA PEC DE MORTÁGUA

Foto: DR

Que a edição 2020 do Rali de Portugal voltava a sair de Coimbra já se sabia.

A novidade é que, este ano, Mortágua também estará entre os concelhos da região a receber um banho de multidão em mais um aguardado regresso dos ralis ao Centro. Mas Mortágua não é a única novidade na etapa portuguesa do mundial de ralis, que se realiza de 21 a 24 de maio. Felgueiras e o Porto (com a famosa street stage) também marcam presença na prova. Mais uma vez, a Porta Férrea da Universidade de Coimbra acolhe a partida oficial, para um rali que, este ano, tem um percurso de 1.582,25 quilómetros, com 330,98 cronometrados em 22 especiais. São mais quilómetros e mais especiais que no ano passado.

Na quinta-feira, dia 21, depois do shakedown em Paredes, os pilotos vêm até Coimbra, onde, a partir das 20H30, terá lugar a cerimónia de partida, isto depois de uma sessão de autógrafos dos principais pilotos e da fotografia oficial que, no ano passado, recorde-se, foi dentro da Biblioteca Joanina.

A etapa do Centro arranca bem cedo, na sexta-feira, a partir das 06H50, de Coimbra, seguindo para duas passagens em Lousã (12,35 km), Góis (19,46 km) e Arganil (18,77 km) e ainda uma especial em Mortágua (18,24 km) antes de seguir para a último troço do dia, a superespecial de Lousada (3,36 km).

Destaque para o novo local de partida em Góis e para um renovado troço em Arganil, que terá cerca de cinco novos quilómetros.

Dezanove anos depois da última presença “o melhor rali do mundo regressou ao Centro de Portugal e 20 anos depois fazemos um upgrade com Mortágua”, justificou Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, que defendeu que este é “um veículo da coesão territorial, dando igualdade de oportunidades para todos. Mas faz também ligação entre os vários produtos turísticos, como a gastronomia, a cultura, o património, a serra e a beleza natural”. E, para além disto, defende, “é muito importante para as nossas unidades hoteleiras, para a restauração e para as empresas, que têm aqui um abtivo para potenciar negócio durante e depois do rali”, destacou.

Créditos: Diário As Beiras