No passado dia 4, no Centro Cultural, reuniu a assembleia da Casa do Povo de S. Martinho da Cortiça – IPSS para, de entre outros assuntos, apresentar o relatório de contas de 2021, cujo “resultado conseguido foi positivo”, como deu a conhecer aos associados presentes o contabilista da instituição, Pedro Santos.
Resultado que, como foi reconhecido, se deve “sobretudo a donativos e subsídios”, mas essencialmente “a uma gestão rigorosa, houve que reinventar tudo o que era possível reinventar e manter para 2022. Teve que ser assim para conseguirmos levar a instituição a bom porto”, como disse o tesoureiro, Ricardo Pereira, dando ainda a conhecer que “estão as despesas pagas, os ordenados pagos”, mesmo apesar de, “neste momento, o ATL ainda dá um prejuízo de 50 euros mensais”.
“Em relação a 2022, esperamos que volte à normalidade”
Ricardo Pereira não deixou de referir ainda que “em relação a 2022, esperamos que volte à normalidade” e que permita a obtenção de receitas extraordinárias para a instituição com “a sua participação na Feita das Sopas e outras actividades”, deixando também o apelo aos sócios para pagarem as suas quotas e doarem à Casa do Povo os 0,5% do IRS, “mais uma fonte de receita e que para nós pode fazer a diferença”.
Na ordem do dia dos trabalhos da assembleia geral, outro dos pontos agendados foi a aprovação da alteração dos estatutos da Casa do Povo, sendo explicado aos sócios presentes essa necessidade face às exigências ao nível da Segurança Social e que a lei obriga pelo facto de ser uma IPSS.
Também (e aprovada por unanimidade) foi a cedência do Parque Infantil à Junta de Freguesia, “que já o tratava”, como foi reconhecido, tendo depois e no ponto que tratava outros assuntos de interesse para a instituição, sido lamentada a presença de poucos associados, sendo pedido aos presentes qualquer sugestão, qualquer actividade “que possam motivar e trazer novamente as pessoas para a Casa do Povo”.
No final dos trabalhos e mesmo apesar das contas estarem equilibradas, não deixou de ser ainda reconhecido que “os custos são muito grandes” e, por isso, foi também deixado o apelo “ajudem esta instituição porque com a ajuda de todos é meio caminho andado para a levar a bom porto e a ajudar particularmente os que mais precisam”.