Com o objectivo de sensibilizar as crianças para a necessidade de reflorestar o território com espécies autóctones, mais resistentes ao fogo, onde este progride com mais dificuldade, a Casa do Povo de S. Martinho da Cortiça lançou o desafio à comunidade escolar local, associações e à Junta de Freguesia, para a criação de um viveiro de carvalhos.
Nesta primeira fase do projecto, a iniciativa teve desde logo o acolhimento do Centro Escolar, Clube Recreativo da Sobreira e Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça, tendo os alunos do CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres) da Casa do Povo IPSS, e da CAF (Componente de Apoio à Família) do Centro Escolar, com a coordenação das suas técnicas, semeado, nas férias do Natal, dez mil bolotas.
A segunda fase realizar-se-á na próxima Primavera, com a participação dos intervenientes na criação do viveiro, e outras associações locais que possam participar, e em concreto assenta na distribuição dos pequenos carvalhos pela população, e noutra vertente, a plantação em espaços públicos a indicar pela Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça, com o aconselhamento técnico da Câmara Municipal de Arganil.
De referir que as bolotas vieram da região norte, a terra foi oferecida por João Loureiro, da Digueifel, e pelo Horto da Boavista, no Porto. O substrato vegetal foi oferecido pelo Grupo Sonae, e os vasos reutilizados por um viveiro de Sintra e outo da região norte.
A Casa do Povo, IPSS de S. Martinho da Cortiça, agradece a Rita Barrocas, Berta Maria e respectivas famílias, toda a dedicação a esta causa, com a angariação do material necessário.
Sendo este um projecto da Freguesia, e não de alguém em particular, importa também enaltecer e agradecer o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia, Casa do Povo de S. Martinho da Cortiça, e às crianças do Centro Escolar, que tiveram oportunidade de participar na iniciativa.