S. MARTINHO DA CORTIÇA (Arganil): Feira de Sopas & Doces voltou e foi mais (um grande) êxito

Nos espaços reservados às associações não houve mãos a medir para servir as sopas ao gosto dos muitos visitantes que vieram à Feira

No domingo, 21 de Maio, o Pavilhão Desportivo voltou a encher de pessoas que, de longe e de perto, vieram participar na Feira de Sopas & Doces, agora na sua XVII edição.

Organizada Projecto Radical – Associação Juvenil e com o apoio da Junta da Freguesia e do Município, a “Feira de Sopas & Doces” voltou, depois de três anos de interregno, em grande e em força e contou com a participação das colectividades da freguesia – Urgueira, Pombeiras, Fronhas, Cortiça, Sobreira, Casa do Povo – IPSS, Sail e a Associação Cultural e Recreativa (Marcha) – que tiveram à sua responsabilidade a confecção das sopas e doces, para todos os gostos e paladares e que fizeram a delícia das muitas centenas de pessoas que não deixaram de se render ao “pecado” da gula e experimentar as tentações gastronómicas que estiveram disponíveis, ao mesmo tempo que não deixou de ser também um motivo de encontro e de convívio e, como que a reforçar a “sobremesa” e tornar ainda mais delicioso o domingo, a animação musical que, durante a tarde, passou palco da Feira.

“Depois desta interrupção a que obrigaram as restrições que tínhamos com o COVID e que obrigou a Associação a perder algum andamento que tínhamos, cá estamos de novo com a Feira de Sopas & Doces”, como disse o presidente da direcção, Miguel Alves, para continuar a brindar a freguesia e a região com a excelente realização deste evento gastronómico que, “ano após ano, tem ganho dimensão e prestígio e é agora um ícone na dinamização da cultura e gastronomia de S. Martinho da Cortiça”.

Este ano e “em poucas semanas, juntámos as associações, vimos o que é que se poderia fazer, até tentamos mudar um pouco os moldes da Feira, mas optámos por não fugir muito e manter aquilo que já era feito até agora”, disse Miguel Alves, e por isso não deixou de reconhecer que “as associações foram extraordinárias, participam praticamente todas, houve apenas a falha de duas ou três que não tinham disponibilidade, mas com certeza estarão disponíveis para a próxima edição”.

O resultado financeiro reverte na íntegra para cada uma das associações participantes e, este ano, à entrada as pessoas receberam um kit com uma malga personalizada que poderiam levar para casa ou ser ressarcidas de uma parte do dinheiro entregando-a à organização que, como considera, “com um modelo de organização assente no envolvimento de todas as coletividades da freguesia, esta é a prova que quando todos se empenham é possível concretizar projectos em sucesso”.

Empenho, dedicação e trabalho de muitos que não deixou de ser reconhecido e enaltecido pelo presidente da Projecto Radical, porque só assim foi possível “a Feira afirmar-se e deixou de ser um evento local para ser uma referência regional que muito orgulha todos quantos se envolvem na sua realização” e que, este ano, “atingiu a sua décima sétima edição, e a organização quer assegurar a continuidade do nível de excelência que conseguiu atingir”. E por isso, “a Projecto Radical confirma o seu orgulho na organização deste evento, no envolvimento de instituição e colectividades em prol de um objectivo comum” para que, de facto, seja “São Martinho da Cortiça, Capital das Sopas!!!”.

A Projecto Radical quer retomar o “andamento que tínhamos”

E depois da Feira de Sopas & Doces, a Projecto Radical – Associação Juvenil, segundo o seu presidente, quer retomar o “andamento que tínhamos”, recordando que depois de mais “recentemente estarmos envolvidos na organização do Arganil Rock, agora vamos apostar na organização em eventos desportivos, como o nosso BTT, caminhadas e também na parte musical com a nossa Tuna, que está a ganhar nova dinâmica, neste momento estamos bastante activos, temos uma nova professora, queremos trazer novos elementos a aprender música, tudo isto para tentar motivar cada vez mais os mais novos, a juventude para que venham participar nas nossas iniciativas, tirando-os de frente dos computadores e da televisão”, para que comecem a ganhar gosto não só pela cultura, mas também pelas causas do associativismo.

Mas ainda no que se refere à Feira e pelo muito trabalho que dá na sua organização, Miguel Alves não deixou de referir que a sua passagem para ser realizada em dois dias “não está fora dos nossos planos, até porque com a realização de obras no Pavilhão para a colocação de um novo piso, vamos ter um desafio que será passar por uma tenda ou por mudar o local do evento” sem, contudo, deixar de considerar que “isso não deixará de dar também outra alavancagem à Feira de Sopas & Doces”.