Nos dias 22, 23 e 24 de Dezembro e apesar do frio que, principalmente à noite de fez sentir, mesmo assim o “calor” da época natalícia não deixou de se fazer sentir também no largo da Igreja, com a realização da VI edição do Mercado de Natal.
Organizado desde 2017 pela Junta de Freguesia com a duração de um dia, no ano seguinte aumentou para dois dias e, no ano passado, para três, como referiu o presidente, Idílio Correia, o Mercado de Natal pretende por isso ser também a “festa natalícia da família sarzedense” com um programa que, este ano, iniciou com os Zés Pereiras do Sarzedo, o Grupo Coral 7 de Setembro e a Tuna Popular de Arganil. No dia seguinte, actuação da Escola de Música da Junta de Freguesia da Carapinha e Tuna Mouronhense, da Academia de Ballet Condessa das Canas, do Atelier do Piano, do Sons do Mondego, Escola de Dança E-Motion e um concerto de Natal com Tiago Mota, na igreja e que culminou com o Trio de Músicas e Palavras, pela Casa do Povo de Tondela. No domingo, depois da missa dominical, a peça de teatro “O Vicio do Pai Natal” pelo grupo “Os Gorgulhos Teatro na Serra” e o espectáculo, “A Magia do Natal”, com Tiago Tomé.
E à semelhança dos anos anteriores, o Marcado de Natal contou também com vários expositores do concelho e de concelhos limítrofes com a venda de bijuteria, todo o tipo de doces, licores e muito artesanato, “o que se pretende é ajudar a dinamizar a economia local e proporcionar animação aos residentes e visitantes”, como referiu o presidente da Junta de Freguesia, não faltando ainda um bar explorado pela Junta com o apoio da Associação de Patinagem Artística Roller Dance, para quem quis ficar com uma recordação e num stand preparado para o efeito também pode ser tirada uma fotografia junto do Pai Natal e porque o Natal “é essencialmente das crianças”, estas não foram esquecidas havendo para elas pipocas, modelagem de balões, pinturas faciais, insufláveis, o Pai Natal, não faltando também (e sempre muito frequentado) o tradicional cepo.
“Desde sempre que quis fazer um evento diferenciador e inovador e o Mercado de Natal era uma boa possibilidade e fazia todo o sentido, já que não tínhamos nenhum na freguesia”, disse Idílio Correia, considerando que o local onde se realiza é o mais indicado possível, “temos à volta da igreja o nosso largo de festas e tendo em conta que é a época natalícia, que melhor local para fazer este evento do que junto à nossa igreja?”.
Um local muito bem engalado para a realização do Marcado de Natal que, como considera o presidente da Junta, já está no “calendário” dos sarzedenses que residem na freguesia, que residem fora e visitantes, “as pessoas já sabem que fazemos o Mercado de Natal o mais junto possível do Natal e fazem questão de vir todos” e, por isso, “tem vindo a crescer ano após ano”, quer em termos de afluência, quer no que concerne à procura por parte dos expositores, “temos doze expositores, porque temos 12 barraquinhas e não podemos aceitar mais, tivemos que recusar muitos expositores, (…) se tivéssemos mais stands, o espaço arranjava-se, mas não temos” até porque, e como explicou, “as barraquinhas são nossas, da Junta, guardamo-las no pavilhão e já não temos espaço para guardar mais nenhuma”.
“Este ano terminamos o evento um pouco mais cedo, porque temos expositores que não são da nossa região e assim podem ir para casa, passar a noite de Natal em família, primeiro vivem o Natal connosco e depois em família”, disse Idílio Correia, sem deixar de salientar, mais uma vez, que o Marcado de Natal além de pretender “ajudar a dinamizar a economia local e proporcionar animação aos residentes e visitantes”, momentos de encontro e de convívio entre as pessoas, pretendeu também ser a “festa natalícia da família sarzedense”.