A falta da valência Lar é uma das lacunas sentidas pela mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia. E tem sido esse um dos seus sonhos, a construção na Quinta da Botica, de uma Estrutura Residencial para Idosos que viesse dar resposta às necessidades sentidas por aqueles que, no Outono da vida, necessitam do apoio e do carinho, dos cuidados que merecem e têm direito e, ao mesmo tempo, complementar a acção da instituição em prol e na ajuda aos que mais necessitam. E já é muita, essa ajuda. É ver para crer.
Mas os tempos são difíceis. As “torneiras” estão fechadas no que se refere ao apoio e à comparticipação de projectos para obras, mesmo que sejam de carácter social, desta envergadura, que obrigam a um grande investimento, incomportável para instituições que, apesar do muito que dão, têm tão poucos recursos para, tantas vezes, acudir às suas necessidades quando mais para a concretização dos seus sonhos. Como era o caso da Misericórdia de Semide. Mas apesar de adiado, esse sonho não deixou de acompanhar os seus responsáveis na esperança de surgir, um dia, uma oportunidade que possibilitasse a criação da valência Lar. E ela surgiu, como nos disse antes da assembleia geral da instituição, realizada no passado dia 15, o provedor João Mourato.
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