TÁBUA: Bombeiros falecidos de Vila Nova de Oliveirinha distinguidos pelo Governo

Sónia Melo, Paulo Santos, Susana Carvalho foram as três vítimas mortais do incêndio de 17 de Setembro de 2024

Os três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha vão ser condecorados a título póstumo com a Medalha de Protecção e Socorro, no grau Ouro e Distintivo Azul.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco publicou, no dia 1 de Abril, em Diário da República, três despachos a autorizar as respectivas condecorações.

No dia 17 de Setembro de 2024 recorde-se, Portugal continental foi assolado por inúmeros incêndios rurais sendo que a região de Coimbra tinha várias equipas empenhadas no combate a estes incêndios, nomeadamente junto à povoação de Vila do Mato, na freguesia de Midões, no concelho de Tábua.

Os três bombeiros combatiam o incêndio junto à margem esquerda do rio Mondego quando foram surpreendidos pela rápida evolução do incêndio, de elevada intensidade e complexidade, vitimando os três jovens bombeiros.

A bombeira de 2.ª, Sónia Melo (…) “foi uma mulher de coragem, dedicação e profundo espírito de serviço». «Enfermeira de profissão e bombeira por vocação, serviu o Corpo de Bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha com empenho e paixão. A sua entrega à causa humanitária fez dela uma referência entre os colegas, sempre pronta a ajudar e a enfrentar qualquer desafio».

«Sempre disponível para ajudar, a bombeira de 3.ª Susana Carvalho, sempre se destacou pela sua simplicidade, simpatia e abnegação. O voluntariado nos bombeiros não era apenas uma função, mas uma verdadeira vocação que desempenhava com orgulho e profissionalismo, participando em operações de combate a incêndios e outras emergências».

«O bombeiro de 2.ª, Paulo Santos sempre norteou a sua conduta, em prol do ideal de serviço à comunidade». «Desde jovem era conhecido pela sua simplicidade e educação, revelando elevado espírito de missão e capacidade de trabalho, tornando-se um dos membros mais experientes e valorizados da sua corporação», pode ler-se nos despachos.

O despacho pede ainda para (…) «que o seu sacrifício nunca seja esquecido e que a sua memória inspire futuras gerações a servir com a mesma bravura e compromisso».