Os resultados do concelho de Tábua recentemente divulgados no “Anuário Financeiro dos Municípios – 2013”, mereceram especial referência por parte do presidente da Câmara na última reunião do executivo.
Mário Loureiro deu especial enfoque ao posicionamento do Município nos principais sectores que constituem aquele documento, onde se verifica um aumento significativo da população tabuense, que, e a título de exemplo, é já superior à do vizinho concelho de Arganil.
A política municipal de apoio às empresas e à criação de postos de trabalho, e consequente fixação da população está a dar frutos. «São mais crianças, são mais alunos nas escolas», diz Mário Loureiro, que acrescenta as “boas acessibilidades” existentes para os números serem o que são.
A situação financeira do concelho mereceu uma referência mais detalhada, com o autarca a explicar, “tim-tim por tim-tim” as notícias entretanto vindas a público e que davam conta das verbas retidas pelo Estado a 42 municípios, com o concelho de Tábua incluído nesse lote.
O presidente da Câmara aproveitou a sessão para se referir às últimas notícias sobre as autarquias portuguesas, que como é do conhecimento, há já Câmaras que em virtude de terem sido “obrigadas” a recorrer ao Fundo de Apoio Municipal (FAM) – casos de Vila Nova de Poiares e Aveiro (ver caixa) – vão ficar com a gestão condicionada, levando a que as restantes autarquias as “ajudem” financeiramente.
«Vamos ter que contribuir para pagar a dívida dos outros», disse Mário Loureiro aos vereadores, ressalvando, contudo, que (…) «espero que isto não venha prejudicar os nossos investimentos. Vamos ver!». O autarca considerou ainda que (…) «temos que ser solidários, e ajudar a resolver os problemas», já que, na actual situação económica que o país atravessa (…) «ninguém está livre de ter que recorrer ao FAM», sublinhou.
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