VILA NOVA DE POIARES: Assembleia Municipal apoia posição da Câmara sobre a “Defesa da Estrada da Beira”

As três forças políticas com assento na Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares foram unânimes no apoio e reforço da tomada de posição já assumida em reunião da Câmara Municipal, por todo o executivo, em defesa de uma intervenção tão urgente quanto necessária na EN-17, em especial no troço que liga Poiares a Coimbra.

Esta manifestação de apoio e solidariedade foi manifestada em sessão da Assembleia Municipal onde, em uníssono, os deputados municipais de todas as bancadas (PS, PSD e CDU) decidiram subscrever e reforçar o teor do documento aprovado em sede de reunião do executivo e que chama a atenção para o “completo e total esquecimento em matéria de obras de conservação e manutenção, que se afiguram como cada vez mais prementes e urgentes”, em especial, “a necessária reparação e substituição do asfalto que há muito já não serve as condições de circulação”.

Aponta-se ainda no mesmo documento que “também a sinalização – vertical e horizontal – carece de uma imperiosa melhoria, em particular as marcações rodoviárias, que na sua grande maioria estão completamente apagadas, colocando em perigo os seus utilizados sobretudo nos períodos de visibilidade reduzida, nomeadamente à noite ou aquando dos frequentes nevoeiros”.

Além destas intervenções, o documento, agora reforçado pelo apoio de todos os quadrantes políticos locais com assento nos órgãos municipais, destaca também “a necessidade urgente de intervir nos taludes ao longo deste troço da EN17, cuja instabilidade já resultou em inúmeros desabamentos, com a resposta a limitar-se a ‘remendos’ como a colocação de baias de proteção que, para além de não solucionar o problema base, estreitam e condicionam ainda mais o fluxo de tráfego, de uma estrada cada vez mais congestionada e uma ameaça à segurança dos seus utilizadores”.

Por fim, e recordando que há já muitos anos que esta via não dá resposta às necessidades das populações, o documento de tomada de posição reitera que o estado atual desta rodovia continua “a colocar uma série de constrangimentos em particular ao desenvolvimento do tecido empresarial do concelho, que possui relevante expressão ao nível das exportações, com todos os prejuízos e consequências que daí advêm”.

Refira-se que a tomada de posição inicial tinha já sido remetida à CIM – Região de Coimbra, onde colheu o apoio e solidariedade da generalidade dos autarcas da região, bem como às entidades que tutelam e têm responsabilidades diretas sobre a matéria, como é o caso do Ministério das Infraestruturas e da Habitação e da IP,SA – Infraestruturas de Portugal.