VILA NOVA DE POIARES: Mercado Antigo revisitou tempos ancestrais

No passado fim-de-semana, a Câmara Municipal e o seu Grupo Folclórico e Etnográfico, promoveram a VIII Recriação do Mercado Antigo.

O evento teve lugar no Mercado Municipal e ao longo de todo o fim-de-semana proporcionou uma autêntica ‘viagem no tempo’, recuperando os costumes e tradições das gerações mais antigas.

Na sexta-feira, a iniciativa arrancou com a recriação dos habituais mercados de ‘feira’, respeitando o rigor histórico, promovendo a demonstração e negócio de produtos enquadrados nos ofícios de ‘então’ agricultor, artesão, artificies, mercador e os taberneiros (recriados nas tasquinhas gastronómicas). Além disso, durante toda a tarde, houve lugar para a recriação de jogos tradicionais, levada a cabo pelo Rancho Folclórico do Centro de Convívio do Carvalho, e à noite, as tradicionais Marchas Populares, que contaram com a participação de três Marchas (Grupo Artístico de Ribeira de Frades, Cegonheira – Antanhol e do Bairro de Celas – Santo António dos Olivais).

A recriação do Mercado Antigo continuou durante o dia de sábado com jogos tradicionais e com a atuação do Grupo de Cavaquinhos “Cantares à Solta” e da Tuna de Cantares de Avô, sendo que à noite houve ainda a participação da Companhia de Teatro Experimental de Poiares e o XXV Festival de Folclore, onde para além do grupo anfitrião – o Grupo Folclórico e Etnográfico do Município de Vila Nova de Poiares – participaram vários agrupamentos de diversos pontos do país, nomeadamente o Rancho Folclórico dos Foros da Fonte Seca (Redondo), Rancho Folclórico de Fonte Boa (Esposende), o Rancho Folclórico de Vilar de Arca (Cinfães) e o Rancho dos Paliteiros da Serra da Boa Viagem (Figueira da Foz).

No domingo pela manhã foi ainda celebrada uma missa na igreja matriz, animada pelo Grupo Folclórico e Etnográfico de Vila Nova de Poiares, em memória dos elementos já falecidos desta coletividade.

Para o Município, esta atividade de Recriação do Mercado Antigo é uma iniciativa que pretende promover e preservar a memória histórica e identitária dos costumes e tradições locais e que tem tido uma excelente adesão da comunidade e das populações, envolvendo-se e participando nas atividades organizadas.