
Pedro Coelho, reeleito em 2017, pelo Partido Social Democrata, vereador da Câmara Municipal, “posição que desempenho com imenso gosto, mas também com o consequente sentido de responsabilidade”, pediu a suspensão de mandato “por um período de 8 meses”.
Na justificação da pomada de posição refere que “estando a MARSILOP, SA, empresa que actualmente dirijo, prestes a iniciar três obras que, não sendo municipais, serão na área do meu concelho, e apesar de não existir qualquer incompatibilidade legal, é meu entendimento que na política como na vida devemos ter ética, pelo que considero que não devo estar em simultâneo nas duas funções”.
E ao dar conhecimento da sua decisão em reunião do executivo municipal, “a Câmara tinha de ser a primeira a da minha decisão”, o vereador social-democrata mereceu elogios por parte do presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, e do executivo da maioria socialista, manifestando também a sua disponibilidade para continuar a ajudar o concelho e, depois dos 242 dias fora da Câmara, é seu propósito regressar onde “estou como oposição, nem sempre concordante, pois muitas vezes voto contra, mas de uma forma cordata e, acima de tudo, com respeito pelo executivo” porque, como considera, “a oposição tem de saber ser oposição”.
Pedro Coelho, que deixa as funções de vereador no final do mês, será substituído pela advogada Ana Silva, filha do antigo presidente da Assembleia Municipal, Vítor Silva, “uma vez que o número dois da lista, Bruno Ferreira, neste período não terá disponibilidade para me substituir”, como referiu, e à terceira na lista de candidatos no PSD à Câmara Municipal “endereço o meu sincero agradecimento”, considerando ainda que “não tendo dúvidas que, sendo uma mulher que tem POIARES NO CORAÇÃO, fará um óptimo trabalho em prol do concelho”.