
Na sexta-feira, dia 30 de Agosto, a vila voltou a encher de pessoas e de muita animação com a realização de mais uma edição da Noite Branca.
Uma noite muito longa que começou ao final do dia de sexta-feira e se prolongou até ao raiar do dia de sábado. E não andaremos muito longe de verdade se dissermos que foram alguns milhares de pessoas que, de longe e de perto, vieram até Arganil para se divertirem, para o convívio, para assistirem aos concertos, espectáculos de fogo e LED que um pouco por toda a vila, desde a Fonte Amandos (onde estava a Praça do Produtores), no Largo Ribeiro de Campos, na Avenida José Augusto de Carvalho, na Praça do Regionalismo, na Praça Simões Dias, no Largo Padre Manuel Vasconcelos Delgado, na Rua Jornal A COMARCA DE ARGANIL (onde estava a Rua da Brincadeira), na Rua Oliveira Matos, na Rua Visconde Sanches de Frias, no Largo Dr. Augusto de Oliveira Coimbra.
A juntar a tudo isto muita animação de rua, com personagens luminosas e actuações itinerantes pelas ruas, sem esquecer as bonitas ornamentações, os enfeites luminosos, as colchas nas janelas e, como não podia deixar de ser, a roupa branca vestida rigor (ou não) pela maior parte das pessoas que residem ou que vieram até Arganil tornando ainda mais branca e cheia de brilho esta noite onde, e como não podia deixar de ser, não faltaram também as bebidas e os petiscos a ajudar à grande festa que foi a Noite Branca em Arganil.
“Rostos da Nossa Terra”
Uma noite onde foi possível ainda reviver histórias e recordar rostos que moldaram a história de Arganil e do concelho “e que continuam a inspirar-nos hoje”. Foi na antiga loja da saudosa Marilú, na designada Rua das Tradições & Ofícios, que o Arquivo Municipal de Arganil voltou a abrir as portas da memória durante a Noite Branca com a iniciativa “Rostos da Nossa Terra”.
Fotografias de ontem e de hoje transportaram os visitantes para momentos cheios de afectos e memórias partilhadas, numa exposição que incluiu também trajes históricos de bombeiros, da Filarmónica e de outros grupos “que são pequenas janelas para o quotidiano de gerações do passado”.
Foi de facto “uma oportunidade de reencontrar memórias e histórias que fazem parte da identidade de Arganil”, num evento que convidou todos a celebrar a cultura, a história e as recordações que nos unem e numa iniciativa que integra o projecto “Não deixes que a memória se apague” e que promove sessões durante todo o ano.