
Na última reunião da Assembleia Municipal, no período antes da ordem do dia e quando eram discutidos os assuntos de interesse para o Município, a deputada da bancada do Partido Social Democrata, Maria José Silva, referiu-se a um assunto (ver a nossa última edição em papel) que deveria merecer, de facto, maior interesse e que tratava da construção da mini-hídrica do Vale das Botas.
Mas apesar do seu interesse pouco mais se adiantou sobre o assunto e, por esse facto, quisemos ouvir o presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa, começando por recordar que, “em boa verdade, não foi nesta última Assembleia Municipal que o assunto foi suscitado, devo recordar que no feriado municipal, no dia 7 de Setembro de 2019, na sessão presidida pelo então Secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde (que malogradamente faleceu esta manhã), no meu discurso há duas solicitações concretas, dois pedidos e um deles tinha mesmo a ver com algumas movimentações que estavam a acontecer com esta pequena central hídrica do Vale das Botas”.
E como reconhece o presidente da Câmara, o interesse dessa construção é meramente económico, mas para o território o seu impacto é muito negativo, “a mini-hídrica do Vale das Botas a acontecer será um passivo para o território”, considerando por isso que “um problema com esta dimensão, com este impacto, deve merecer um consenso alargado para que haja uma tomada de posição, uma moção para darmos nota do nosso descontentamento a quem de direito e marcarmos que estamos contra esta central hídrica do Vale das Potas”.
EXCLUSIVO DA EDIÇÃO EM PAPEL DE 27 DE FEVEREIRO