ARGANIL: Presidência Participativa na União de Freguesias de Cepos e Teixeira

No Casal Novo, visita aos melhoramentos efectuados no Poço da Cesta

Dando continuidade ao “roteiro de proximidade” que tem promovido junto das populações do concelho, o executivo camarário, presidido por Luís Paulo Costa, promoveu mais um ciclo de Presidência Participativa, agora à União de Freguesias de Cepos e Teixeira.

Depois de Pomares e na União das Freguesias de Cerdeira e Moura da Serra, esta foi a terceira edição neste mandato e, ao longo do dia, nesta jornada de trabalho, os executivos da Câmara e da União de Freguesias a percorrerem o território de Cepos e Teixeira, onde foram apresentados alguns assuntos de interesse para a população e identificadas necessidades locais específicas, tendo em vista a procura conjunta de soluções.

A primeira paragem foi no troço que liga Cepos a Vale da Fonte, recentemente alvo de uma requalificação, tendo a pavimentação desta estrada, em terra batida, sido realizada no âmbito de uma empreitada, que envolveu um conjunto de 26 intervenções em nove freguesias do concelho e que considerou um investimento superior a 620 mil euros, “dando resposta à vontade e necessidade da população” e uma obra que, ainda segundo o presidente da Câmara, “permitiu melhorar consideravelmente a acessibilidade à zona inferior da localidade, nomeadamente à sede da União das Freguesias e ao Centro Social”.

No Casal Novo, a comitiva visitou os melhoramentos efectuados no Poço da Cesta, tendo sido aventada a possibilidade de ser construído naquele local um parque de estacionamento e criado um acesso pedonal que permita melhorar a acessibilidade e o usufruto àquela zona de lazer, tendo sido ainda visitado o açude, que foi recentemente reabilitado, tendo em vista a prevenção de cheias e a salvaguarda dos recursos naturais e patrimoniais.

Estes trabalhos foram realizados no âmbito do projeto “Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Ceira face às Alterações Climáticas”, financiado pelo EEA Grants e promovido pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente, tendo o presidente da União das Freguesias de Cepos e Teixeira, José Costa, manifestado “enorme decepção” face às expectativas que foram sendo criadas desde o início do projecto, deixando como exemplo a contratação de guarda-rios, o que não veio a acontecer, pese embora o projecto esteja já na fase final de implementação, dizendo ainda e no que se refere às “medidas mitigadoras dos efeitos das cheias”, particularmente no que diz respeito “à instalação de sensores e alarmes de alerta à população”, também nada foi feito.

Paragem em Cartamil, onde foi recentemente concluída a reabilitação da ponte que liga aquela localidade à freguesia de Fajão, no concelho de Pampilhosa da Serra, uma obra que integra a empreitada de reabilitação das pontes de Casal Novo e da Mata, localizadas também no limite dos concelhos de Arganil e Pampilhosa da Serra, cujos custos, superiores a 85 mil euros, foram suportados em partes iguais por ambos os Municípios e, na ocasião foi, ainda, analisada a hipótese de ser feita uma zona balnear na margem direita do rio Ceira, na localidade de Cartamil.

Em Relvas, o enfoque foi dado à substituição da calçada no centro da aldeia, prevista para breve e a reparação de um abatimento na superfície do largo principal, enquanto em Água d’Alte foi identificado um abatimento na estrada de acesso à aldeia e debatidos alguns pormenores da obra de ligação da água da captação das Arintas ao depósito de abastecimento público, que faz parte das intervenções a realizar pela União das Freguesias no âmbito do contrato-programa celebrado com o Município, no passado mês de Maio.

No regresso a Cepos, foi realizada uma visita aos trabalhos de ampliação dos bungalows no Parque de Campismo e foi dado a conhecer ao executivo camarário o Centro de Transferência de Resíduos Valorizáveis e, a concluir, foi dado a conhecer ainda o espaço da futura Casa da Aldeia, Espaço de Cidadão e Museu Etnográfico, cuja requalificação do edifício onde estes serviços vão ficar instalados será concretizada, através da celebração de contrato-programa, em parceria com o Município.

O presidente da Câmara Municipal, ao fazer o balanço desta visita, considerou ter-se tratado de uma “jornada de trabalho muito proveitosa”, uma vez que, “avaliámos obras recentemente concluídas, identificámos e sinalizámos situações que representam transtornos para as pessoas e delineámos soluções a curto e a médio prazo. Este é o tipo de trabalho que só faz sentido no terreno, juntamente com os executivos da Junta de Freguesia, que são quem melhor conhece o território e quem escuta diariamente as pessoas”, considerando ainda que este modelo de trabalho descentralizado, “permite tomar decisões e implementar políticas mais representativas e ajustadas à realidade de cada freguesia, pelo contacto mais próximo e mais informal que proporciona. É um instrumento determinante para uma governação mais assertiva e mais democrática”.