
No dia 22 de Fevereiro, no auditório da Casa da Cultura, reuniu a Assembleia Municipal, tendo a sua presidente, Helena Moniz, na abertura dos trabalhos, proposto um voto de pesar pelo falecimento de Humberto Manuel Carneiro de Matos.
“Um goiense que se destacou na área do associativismo e como autarca”, como referiu a presidente da Assembleia Municipal, que além de funcionário público “dedicou grande parte da sua vida activa à causa pública, tendo ocupado várias funções de grande responsabilidade, na área do associativismo e da política local”, nomeadamente na qualidade de vereador da Câmara Municipal de Góis.
E depois de, na altura própria, a Câmara Municipal se ter associado ao pesar pelo falecimento de Humberto Matos, agora e por proposta da sua presidente, também a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do dedicado goiense.
Ainda no período de antes da ordem do dia da ordem de trabalhos, alguns dos deputados municipais não deixaram de manifestar felicitações, nomeadamente pela organização das Montarias da Freguesia de Alvares, que além de contribuírem para minimizar alguns prejuízos causados pelos animais, não deixam de ser motivo para atrair pessoas à freguesia e ao concelho, também pelo êxito de mais uma prova organizada pelo Góis Moto Clube, sendo ainda sido destacados o mérito escolar de alunos goienses e os dois novos investimentos no Pombalinho e Padaria da Vila que “tem jovens à frente destes negócios” e a quem foram deixados votos de sucesso.
O trabalho, “muito bem feito”, nas faixas de gestão, mas também a falta de limpeza de caminhos florestais “que estão em péssimas condições”, a revisão do PDM, “espero que seja um documento do sim e não do não” foram, de entre outros, também alguns assuntos trazidos para a sessão da Assembleia Municipal, bem como o troço da Estrada Nacional 2 entre a Portela do Vento e Alvares, que também “requer atenção”, mas “é uma estrada com características próprias”, sem esquecer, mais uma vez, a falta de boas acessibilidades ao concelho, “temos sido esquecidos, não tem havido grande vontade política para resolver este problema, mas temos feito a nossa parte”, esclareceu o presidente da Câmara Municipal.
“Nós sabemos que o desenvolvimento não se faz com alcatrão”, disse ainda Rui Sampaio, acrescentando, no entanto, que “temos trabalhado e lutado muito pela melhoria das acessibilidades. E não vamos baixar os braços”, bem como no que se refere à transferência de competências na área da saúde, “um processo em andamento” e que deu a conhecer, sempre com a preocupação primeira da “melhoria dos cuidados de saúde” no concelho.
Na ordem do dia, além de alguns pontos para conhecimento, a unanimidade na aprovação dos pontos 2 e 3, adesão à “tarifa social aplicável aos utilizadores domésticos dos serviços de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos” e da “modificação aos documentos previsionais e revisão ao orçamento e às grandes opções do plano” que, como foi considerado, “será um dos maiores orçamentos de sempre da Câmara Municipal. E que nos dá alguma esperança. De mais obras, de maior desenvolvimento”.