GÓIS: 31.ª EDIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE MOTOS DE GÓIS Mítica, simplesmente…

Foram milhares de motos e motards que, mais uma vez, voltaram a Góis, ao Parque Natural do Mototurismo

De 14 a 18 de Agosto, foram muitos milhares de motos e motards que, mais uma vez, voltaram a encher Góis, o concelho, os concelhos vizinhos, a região trazidos por esta que é considerada uma das maiores, se não mesmo a maior e que é a Concentração de Motos do país. Não andaremos muito longe da verdade se dissermos que, aos mais de 20 mil participantes esperados pela organização, muito mais acabaram por se juntar porque afinal e segundo o slogan, Em Góis “Tá-se bem!”.

Agora na sua 31ª edição, a Concentração mais do que nacional, desde há muito que ganhou o estatuto internacional pela participação de mototuristas espanhóis e outras nacionalidades que, com todos aqueles que vem de longe e de perto, do norte ao sul do país, encheram por completo a “Capital do Ceira”.

Em Góis “Tá-se (mesmo muito) bem”, como ouvimos a alguns motards, uns que vieram pela primeira vez, outros já veteranos e que conhecem bem a Concentração, as famílias que durante cinco dias, principalmente, fizeram de Góis a sua “casa” e tiveram oportunidade de usufruir da grande festa das motos que, na sua organização, voltou a destacar-se e a brilhar pelo trabalho, pela dedicação, pelas horas mal dormidas (para que nada faltasse) dos 400 voluntários que, nos mais diversos serviços, estiveram envolvidos e ao serviço do Góis Moto Clube.

E este é, sem dúvida, o segredo do êxito, a equipa multifacetada capaz de estar sempre disponível para ajudar o Góis Moto Clube nas suas organizações. E por isso se distingue, por isso é conhecido e reconhecido, sendo de destacar que, ano após ano, é um ciclo que se repete para a mítica Concentração Internacional de Motos de Góis.

Quinta do Baião “passou” a autêntica cidade de lona

Este ano e a ajudar à festa, os dias muito quentes deste Agosto a atrair, ainda mais, os amantes das duas rodas, os visitantes, a refrescarem-se nas águas do Ceira a correr ao lado da Quinta do Baião, transformada numa autêntica cidade de lona, mesmo apesar de este ano (e para não haver os constrangimentos ao ano anterior) a organização ter aumentado substancialmente a capacidade de alojamento com o espaço destinado a acampamento nas margens do rio.

É também um grande contributo para a economia do território

Mas também as praias fluviais do concelho, de concelhos vizinhos se encheram de pessoas que, muito ou pouco, não deixaram de contribuir ainda para a economia do território. Tiveram de comer, de fazer compras, meter combustível nas suas máquinas, da mais pequena à maior, da menos potente à mais potente e dos mais variados modelos que, com o barulho que as caracteriza e saído dos seus escapes, se ouviam pelas estradas por onde passaram, um pouco por toda a parte, nas vilas, nas aldeias. Em cada canto e recanto das nossas terras e das nossas terras, se encontravam pessoas e motos…

Houve também reforço de sanitários e de serviços de limpeza. Houve reforço do espaço de restauração e, este ano, a “ilha dos grelhados” ate teve anexos talho e padaria, além dos restaurantes e barraquinhas onde não houve mãos medir. Também na segurança houve reforços, com os militares da Guarda Nacional Republicana na operação especial montava para a Concentração, não só intensificando o patrulhamento, mas sensibilizando os condutores para o cuidado a ter, particularmente pelo grande afluxo que chegou e partiu de Góis. Sem esquecer os Bombeiros e a equipa de segurança também em permanência em todos os espaços da Concentração.

Renovado foi também o espaço destinado aos concertos que encheram as noites, loucas e longas, da Quinta do Baião, desde Guilherme Baptista e Ruizinho de Penacova, Ugly Kid Joe, Sunset Alves Bandeira, Doutor & Os aflitos e Jabalizes, aos consagrados Toy, Jorge Palma e David Antunes & The Midnight Band, Hybrid Theory e Bad Monkeyz, Banda Sustemidos e Moonspell até aos Dj’ s, sem esquecer a animação de rua, a Feira, o 18.º Encontro de Vespas e 24.º Encontro Mini-Trail, o 2.º Encontro Feminino.

Foi ver para crer. Foram sobretudo cinco dias de um vai e vem constante de motos e de pessoas trazidas (ou atraídas) pela Concentração, “não há outra igual, (…) ´única e diferente de todas as outras, (…) é o espírito de família que aqui se encontra”, como referiam  alguns dos motards, fazendo suas as palavras de muitos outros que consideraram a Concentração, para além da festa, não deixa de ser também motivo de encontro, de abraços, de convívio entre todos aqueles que vivem e sentem o verdadeiro e autêntico espírito motard.

Um espírito sentido no domingo, na despedida, com o adeus, até para o ano. Acabou a 31.ª edição da Concentração de Motos de Góis. Viva a 32.ª edição da Concentração de Motos de Góis.