GÓIS: ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE GÓIS – Reconhecimento à direcção “pela coragem, dedicação e empenho em reerguer a Associação”

Mesa que presidiu aos trabalhos da assembleia geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Góis

No passado dia 3 de Março, reuniu no quartel-sede, reuniu a assembleia geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Góis, durante a qual mereceu destaque a aprovação, por unanimidade, o voto de reconhecimento à actual direcção, pelo trabalho, “pela coragem, dedicação e empenho em reerguer a Associação”.

Um voto de reconhecimento também ao comando e corpo activo que, com a direcção, tudo têm feito para que ultrapassar as grandes dificuldades sentidas para “arrumar” a casa (que encontraram “desarrumada”), ficando por isso um especial agradecimento à Câmara Municipal, mais uma vez, “pela sua presença e sentido de responsabilidade na primeira linha de apoio à nossa tesouraria”, com o qual e como foi reconhecido, se torna “um dos principais pilares no apoio a esta Associação. E deve continuar a apoiar com a prontidão que vem demonstrando nos últimos tempos, pois caso tal não ocorra, as dificuldades de tesouraria terão sérias consequências no exercício da nossa actividade de socorro a pessoas e bens, bem como no cumprimento atempado das nossas responsabilidades junto de fornecedores e funcionários”.

 No relatório de actividades de 20023  e segundo o presidente da direcção, Júlio Moura, é também dado a conhecer  que “apesar de no ano anterior o resultado do exercício ter sido negativo de 309 mil euros, no exercício considerado de 2023 foi positivo no valor de 52 mil euros, sendo garantida na mesma a manutenção de operacionalidade com o equilíbrio económico e mantivemos um razoável nível de investimentos na Associação”, sendo ainda de referir, no que respeita ao seu passivo, “em 2023 verificou-se uma diminuição acentuada, sendo que, de momento, a situação relativa à Segurança Social, AT, fornecedores e Banca se encontram em dia com todas as responsabilidades assumidas”.

Em 2023, foram ainda adquiridas duas viaturas usadas para o transporte de doentes, feita a recuperação dos painéis solares, “agradecemos a António Gil que fez a respectiva recuperação a custo zero”, (…) estamos  finalizar as obras da nova secretaria no rés-do-chão” (no quartel-sede), “adquirimos um novo programa de comunicações e contabilidade, estamos a negociar todos contratos que nos eram nocivos, como fotocopiadoras, fornecimento de oxigénio, compras de consumíveis a nível de saúde e salubridade, combustíveis e outros”, sendo ainda reconhecido que “as obras da Secção de Alvares “têm sido praticamente todas da responsabilidade da Junta de Freguesia”, tendo ficado também os agradecimentos pelo “empenhamento das nossas Juntas de Freguesia, empresas e sociedade em geral na ajuda a esta Associação”.

Ainda e segundo o relatório, Júlio Moura disse que “o ano de 2023 afastou-nos dos grandes incêndios na nossa área de actuação, mas continuamos a nossa intervenção ao nível de abastecimento de água à população do concelho, bem como no serviço de transporte de doentes, urgência e incêndios urbanos”, ao mesmo tempo que “continuamos a assegurar com o apoio do IEFP o pedido do comandante Miguel Pratas que, para suprir e fazer frente às necessidades com o pessoal devido ao esforço exigido pelo momento que atravessamos e pela falta de bombeiros, seria importante renovarmos as candidaturas” e, por isso, não deixou de reconhecer também que “continuamos a sentir a dificuldade permanente ao nível de voluntários ou seja, apesar de acreditarmos que gradualmente poderá vir a ser reforçado com a nova Escola de Estagiários, verificamos que por consequência da desertificação tem criado dificuldades na acção a presença do voluntariado”, pelo que se torna “necessário continuar a incentivar a participação cívica, reforçando o quadro de operacionais, tentando manter todos os que estão no quadro activo e garantir o apoio à Escola de Bombeiros na formação de cadetes e infantes”.

Bombeiros e bombeiras “continuam na linha da frente nos momentos mais difíceis”

E depois de ter sido a conhecer que, para a angariação de fundos, a Associação esteve presente nas tasquinhas das Festas do Concelho, na Concentração Mototurística, “no baile promovido pela Junta de Freguesia de Góis tivemos a exploração do  bar”, a direcção não deixou de expressar também e publicamente “um voto de louvor e reconhecimento pelo empenho e dedicação de todos os bombeiros e bombeiras ”que continuam na linha da frente nos momentos mais difíceis”, para os quais “continuamos a lutar para reunir, apesar de todas as dificuldades financeiras, cada vez mais condições e melhorias” para a sua segurança, ao mesmo tempo que “temos cada vez mais vez reunidas as condições necessárias para imprimir maior rigor e eficácia no cumprimento da nossa nobre missão”, considerando por isso que “trabalho, profissionalismo e dedicação são os contributos essenciais para termos uma melhor Associação Humanitária e para prestar um melhor socorro à população”.

Por tudo isto e a terminar, a direcção e o seu presidente não deixaram de “partilhar com todos os sócios o sentimento de grande orgulho por podermos contribuir, juntamente com toda a comunidade goiense, a continuidade e engrandecimento da nossa Associação”, para depois o comandante Miguel Pratas, dar a conhecer o relatório das actividades do Corpo Activo, “os números falam por si”, deixando também os agradecimentos ao presidente da direcção, Júlio Moura, e a todos os restantes membros da direcção e órgãos sociais  “pela coragem, dedicação e empenho em reerguer a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Góis”, ao presidente da Câmara Municipal, autarquias,  instituições e associações “pelo apoio dado ao Corpo de Bombeiros”, a todos os seus elementos “pois sem o seu sacrifício (…) não teria sido possível chegar ao fim de mais um ano com a consciência do dever cumprido”.