GÓIS: DE 12 A 31 DE JULHO E SOB O TEMA “LIBERDADE: SER LIVRE É…” “Góis Oroso Arte 2024”

O presidente da Câmara Municipal e o curador Camarro, na apresentação da 28.ª edição do “Góis Oroso Arte 2024”

No passado dia 21, no bar da praia fluvial do Pêgo Escuro, realizou-se a conferência de imprensa de apresentação do “Góis Oroso Arte 2024”, que vai decorrer de 12 a 31 de Julho, na Casa do Artista e na Casa da Cultura em Góis e numa galeria improvisada da Comissão de Melhoramentos de Alvares.

Este ano subordinado ao tema “Liberdade: Ser Livre é…”, o “Góis Oroso Arte 2024” vai contar com mais de 100 obras de artistas nacionais e estrangeiros, “nesta edição convidamos os artistas, os participantes e o público em geral, a fazer uma reflexão sobre aquilo que Abril nos trouxe”, como disse o presidente da Câmara Municipal, Rui Sampaio, explicando ainda que esta exposição colectiva vai ser descentralizada para a freguesia de Alvares, uma vez que “no ano passado, foi um espaço onde houve muita afluência de pessoas”.

Este ano e contrariamente ao que aconteceu o ano passado com a exposição a  percorrer as freguesias do concelho, as obras serão expostas apenas em Alvares, tendo Rui Sampaio depois de dizer que, em edições futuras, isso pode voltar a acontecer, referiu que, nessa altura, “também decorre, em Alvares, um Festival da Juventude, que permite que a exposição possa ser divulgada de uma outra forma”, salientando ainda que “no âmbito da geminação que Góis tem com Oroso, vamos ter a participação de um grupo de jovens daquela terra irmã numa residência artística que vai decorrer sob o signo da Juventude”.

E nesta que é a 28.ª edição do Góis Oroso Arte “procurámos ter uma programação diversificada e descentralizada”, disse o presidente da Câmara Municipal ao dar a conhecer o programa (em caixa), acrescentando ainda que “temos expectativas elevadas em relação a edições anteriores” quanto ao número de artistas participantes e visitantes, agradecendo também ao curador do certame, o artista Camarro e à comissão organizadora da qual fazem ainda parte Geraldes da Silva, Machado Lopes e Rui Aço.

“Acompanho o Góis Arte desde a primeira edição”, disse o artista Camarro, (tendo estado apenas “afastado” no período em que esteve a residir no estrangeiro), agradecendo ao Município o convite endereçado para fazer parte da organização deste certame, durante o qual os artistas vão expressar a liberdade “das mais variadas formas. (…) Estamos a prever que seja uma boa exposição”, acrescentando que “vamos tentar agraciar alguns artistas novos, com um bom trabalho, que serão intercalados com artistas de nome”.

E depois de destacar duas artistas que foram convidadas para participar nesta edição do “Góis Oroso Arte”, a pintora Paula Dias e a escultora Inês Paixão, o curador agradeceu aos Municípios de Lisboa por terem divulgado este evento e aproveitou para lançar o repto para que “o Góis Arte venha a ser, no futuro, uma Fundação de forma a que pudesse existir uma bolsa de valores, em dinheiro, em parceria entre Municípios e países para que os novos artistas pudessem crescer muito mais. (…) Isso não é fácil, mas se conseguirmos criar um apoio, poderemos chegar longe”.

 “Queremos que o Góis Arte continue a ser uma mais-valia para todos os goienses e artistas, em geral” e que “Góis continue a ser um marco”, até porque “tem um poder magnífico que é a sua beleza natural”, salientou ainda o artista Camarro, enquanto o presidente da Câmara Municipal referiu que “o que se pretende é trazer aqueles que já participaram e que, por alguma razão, se afastaram, mas também novos artistas que possam dar uma dimensão diferente”.

“O Góis Arte é uma marca de Góis porque também ajuda a divulgar o concelho””, considerou Rui Sampaio e, respondendo depois ao desafio deixado pelo curador da exposição, disse que “a questão da Fundação fica em cima da mesa, (…) poderemos conversar e perceber até onde podemos ir e a mais-valia que pode criar”, terminando por acentuar, mais uma vez, que “este ano vamos ter um Góis Arte diferente, sem desprimor daqueles que têm trabalhado, ao longo dos anos, para que chegasse aos 28 anos”.

Programa

12 de Julho (sexta-feira), 18 horas, no auditório da Casa do Artista, recepção e acolhimento dos participantes e convidados, sessão de abertura da 28.ª edição do Góis Oroso Arte, com o “Quinteto à Toa”, ensemble da Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra “Quantas madrugadas tem Abril?”, performance de poesia falada, por Inês Antunes (finalista do concurso nacional Declamar Abril) e apresentação do resultado do programa de residência artística “Góis/Oroso”; 19-45, inauguração da exposição colectiva Góis Oroso Arte nas Galerias da Casa do Artista; 20h15, inauguração de Mural Artístico, da autoria do artista plástico Fernando Martins, na Rua da Quinta; 20h30, inauguração da exposição coletiva Góis Oroso Arte, no foyer da Casa da Cultura; e 22, concerto por Funk You Brass Band, no terraço da Casa da Cultura.
13 de Julho (sábado), das 10 às 12h30, Arte ao Vivo, na Murtinheira, I Festival Intercultural Lavadouros com Alma (2.ª acção), com as parcerias da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira e Associação de Juventude de Vila Nova do Ceira; 10, “Versário,” com Inês Antunes, na Casa da Cultura de Góis (inscrições: programacao.cultural@cm-gois.pt) e Arte ao Vivo no Parque de Lazer do Cerejal e Praia Fluvial do Pêgo Escuro; 15h45, inauguração da Exposição Coletiva Góis Oroso Arte na Casa da Cultura e Lazer da Comissão Melhoramentos de Alvares, com a parceria da Comissão de Melhoramentos de Alvares; 16, “Versário”, com Inês Antunes (inscrições: programacao.cultural@cm-gois.pt), na Casa da Cultura e Lazer da Comissão Melhoramentos de Alvares, com as parcerias da Comissão de Melhoramentos de Alvares e Grupo de Jovens Alvarenses; 21h30, “Zeca Sempre”, espectáculo por Nuno Guerreiro, Olavo Bilac e Tozé Santos, com produção de Vítor Silva, no auditório da Casa da Cultura de Góis, com entrada gratuita – lotação limitada à capacidade da sala (bilhetes Posto de Turismo de Góis).
14 de Julho (domingo) 10 horas, Arte ao Vivo, no Parque de Lazer do Cerejal e Praia Fluvial do Pêgo Escuro; e 21h30, “Ecos Distantes” – Mostra de Dança pela Academia de Bailado da Lousã, no auditório da Casa da Cultura, com entrada gratuita – lotação limitada à capacidade da sala (bilhetes Posto de Turismo de Góis).