Na última reunião de Câmara e justificando que “o modelo de funcionamento e de gestão autárquica da Câmara Municipal de Góis em vigor, não é condizente com as reais necessidades do concelho”, o vereador José Alberto Rodrigues votou contra o Orçamento e Grandes Opções do Plano do Município para 2016, acabando assim por não serem aprovados os mais importantes documentos orientadores da governação do concelho.
E ao colocar-se ao lado dos vereadores da oposição no sentido de voto para a rejeição dos documentos, o vereador eleito pelo Partido Socialista justifica ainda que “quando se chega ao momento da votação das Grandes Opções do Plano e do Orçamento de uma Câmara Municipal, pede-se a todos os eleitos, o maior sentido de responsabilidade na sua análise, para que daí resulte uma decisão séria, isenta, sensata e consciente de que foram escolhidos os melhores instrumentos possíveis para governar os destinos de um concelho”. Foi isso que procurou fazer, segundo nos adiantou, mas “seguramente que os documentos que me foram apresentados, com base nos quais se projecta o futuro de Góis, são tão inconsequentes, ilusórios, pobres no seu conteúdo, desestruturados e reveladores ‘mais do mesmo’ que, em consciência não poderia ter outro sentido de voto que aquele que tive: rejeitá-los”.
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