A Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra está a investigar a quem pertence um crânio humano encontrado no sábado à tarde no rio Alva, na zona de Malhadinha/Sarzedo, em Arganil.
A ossada foi encontrada numa “ilhota” que se forma no rio naquela zona, por um indivíduo que ali se encontrava a limpar um terreno e que, de imediato, chamou as autoridades.
No local estiveram elementos da GNR de Arganil, assim como dos Bombeiros Voluntários locais, a quem foi solicitado apoio para atravessar o rio para chegar ao local.
O caso acabou por ser entregue à PJ, que espera resultados de testes de ADN para perceber a quem pertencia a ossada.
Ainda segundo informações adiantadas por aquela força policial, o estado do macabro achado, não permite para já afirmar que seja o crânio de alguém morto há anos. «Pode ter sido há meses», esclarecem, alertando ainda para o facto de a ossada ter estado num curso de água e, eventualmente, sujeito a ataques de animais (…) «mais rapidamente se desmembra e deteriora».
Recorde-se que em Novembro de 2014 (ver edições de A COMARCAonline) foram encontrados os restos mortais – o corpo estava desmembrado (sem mãos e sem cabeça) – de uma jovem de 20 anos, que residia em Sobreira (Paradela da Cortiça – Penacova), numa mata junto ao rio Alva, na zona do Fontão (Mouronho – Tábua), cujo crânio até agora não foi encontrado.
Com o achado de sábado, aumentam as suspeitas de que poderá, de facto, pertencer à jovem, não havendo, contudo, para já, qualquer ligação entre os dois casos.