Na última reunião do executivo municipal, foi decidido questionar os CTT pelos constantes e reiterados atrasos que se estão a verificar na entrega da correspondência nos domicílios do concelho.
A tomada de posição, desencadeada na sequência de uma intervenção da vereadora do PSD, Albertina Ferreira, foi unanimemente defendida por toda a vereação, e surgiu após várias queixas de munícipes sobre atrasos que se têm registado. Assim, foi decidido questionar, por escrito, o conselho de administração dos CTT-Correios de Portugal, SA e, em simultâneo, dar nota pública deste descontentamento.
No ofício remetido aos CTT, o presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, lembra que “os serviços municipais já têm vindo a constatar e reportar alguns destes atrasos, o que motivou já uma reclamação deste Município, cuja resposta, no entanto, não tem qualquer respaldo na realidade, e sem que tenha havido qualquer alteração ou melhoria do serviço”, referindo ainda que, apesar de não saber “quais os constrangimentos que estarão a provocar tais demoras, que podemos constatar é que o concelho de Vila Nova de Poiares tem vindo a ser alvo de uma cada vez maior degradação do serviço postal, o que, enquanto responsáveis políticos pela administração pública do concelho, reputamos de lamentável e completamente inaceitável nos dias de hoje”.
Dando conta aos Correios de Portugal da tomada de decisão aprovada pelo executivo municipal, o presidente da Câmara desafia os titulares do serviço postal universal a “encontrar as soluções necessárias para ultrapassar os constrangimentos existentes”, mantendo a convicção de que “não deixarão de cumprir, de forma atempada e com eficácia, a sua obrigação de entrega da correspondência aos seus devidos destinatários”.